quarta-feira, 19 de maio de 2010

Marina defende Constituinte


Desde as declarações infantis e deslumbradas sobre o filme Avatar que Marina Silva parece não estar muito bem das ideias. Agora temos essa “ ameaça” da convocação de uma Constituinte.

O Brasil tem hoje uma sociedade tão desmobilizada que não há ânimo nem mesmo para enfrentar o patético embate pela sucessão presidencial que se aproxima. Não há, portanto, um momento político mais desgraçado para que se abram as portas de uma Constituinte. 

Convocando-se uma Constituinte para que funcione sem o necessário envolvimento da sociedade, a Constituição fica à mercê do arbítrio da atual classe política. Presumo que não precise argumentar muito para demonstrar a temeridade de tal circunstância. 

Seria abrir as portas para que, na surdina, sem qualquer envolvimento da sociedade, uma classe política ideologicamente amorfa moralmente suspeita recebesse poderes bastantes para moldar toda a ordem constitucional à sua imagem e semelhança. 

Eu eu que achei constrangedores os delírios onde ela comparava o filme do povo azul com a sua vida nos seringais do Acre. É esperar o próximo devaneio. 

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